Clemente Brandenburger
Clemente (Clemens) Gaspar Maria Brandenburger nasceu em 1879, na Alemanha, naturalizado brasileiro. Foi médico, historiador, jornalista e antropólogo. Doutor em Filosofia pela Universidade de Heidelberg. Eleito sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, em 1919. Membro da Academy of Political Science, de Nova York, e da National Geographic Society. Pai de Henrique Brandenburger, redator do antigo Repórter Esso. Morou em Santa Catarina e no município de Vassouras, no Rio de Janeiro, onde faleceu em 18 de janeiro de 1947.
Em 1913, era redator do periódico Deutsche Zeitung, editado, em alemão, no Rio de Janeiro. Em 1929, sua carta ao IHGB demonstrou que Pinzón não descobriu o Brasil (publicada abaixo). Entre as suas obras mais conhecidas, estão:
- Russisch - Asiatische Verkehrsprobleme: Studien Zur Russischen Kolonisationsarbeit, publicado em 1905 por Gebauer-Schwetschke Druckerei und Verlag m.b .H.
- Polnische Geschichte (História da Polônia), Leipzig, G.J. Göschen, 1907.
- A nova Gazeta da terra do Brazil (Newen Zeutung ausz Presillandt) 1515 (Rio de Janeiro, 1922).
- Lendas dos Nossos Indios - Leituras Brasileiras, 1923, (outras edições em 1928 e 1931).
- Ensaio sobre as Construcções Navaes Indígenas Brasileiras, 1923 (2ª edição em 1937).
Em 1925, publicou um artigo, em alemão, no periódico Gutenberg Festschrift, com o título Die ältesten Brasilianischen Drucke, sobre as mais antigas publicações impressas no Brasil. No mesmo ano, publicou o artigo Imigração e Colonização sob o Segundo Reinado na revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (T. 98, v. 152, p. 481-487).
Folha de rosto da separata do vol. 175 da revista do IHGB. Trata-se da publicação de uma carta de Clemente Brandenburger, de 1929, em que o autor afirma que Vicente Yáñez Pinzón NÃO descobriu o Brasil. O título na folha de rosto teria sido um erro dos editores (veja as páginas a seguir).
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(1879-1947)
Clemente Brandenburger
